terça-feira, 14 de julho de 2009

As contribuições dos Blogs e dos Mapas Conceituais.

Diante desta atual sociedade informatizada, caracterizada pela abundância de informações, os novos recursos tecnológicos como o computador, a Internet, TV e Dvd’s não devem ser meros instrumentos pedagógicos utilizados de maneira ocasional, mas devem ser ferramentas que possam desencadear as transformações estruturais que a “velha escola” precisa para oferecer um ensino-aprendizagem de qualidade. Proporcionando com esta prática, a revitalização da função do educador, libertando-o de metodologias onde o aluno é visto simplesmente como um receptor vazio e passivo de qualquer interatividade.

Uma vez que essa nova geração de alunos já tem acesso a algum tipo de mídia fora da escola, seja pela tela da TV, do computador ou mesmo pela tela de um celular, não se pode deixar de reconhecer o impacto da imagem e a importância dessa mídia como um dos grandes apelos do mundo pós-moderno. Diante disto, artifícios como os Blogs e os Mapas Conceituais, dentro deste atual contexto tecnológico, possibilitam uma interação significativa entre a escola a sociedade. Por possuírem grande potencial educativo estes espaços facilitam a comunicação ao associarem a leitura com a imagem. E pesquisas na área já comprovam que a captação das informações é maior quando administradas dessa forma. Por isso, a importância de sempre utilizá-los de forma pedagógica e responsável.

Além dos benefícios citados anteriormente, pode –se destacar ainda o fato de que estas informações são trocadas de forma rápida, conveniente e obtendo atualizações constantes sobre os temas abordados, podendo ser disponibilizadas para diferentes públicos, independente de distâncias geográficas, em tempo real. O que facilita a formação de parcerias, proporcionando uma melhor interação entre os indivíduos.

Sendo assim, a escola precisa se apoderar destas ferramentas para que com isso, possa transmitir o conhecimento de maneira eficaz, democrática e coerente com o contexto histórico do seu tempo. Não cabendo ao educador permanecer como espectador destas transformações metodológicas. Ao contrário, ele deve tomar nas mãos o desafio de construir o novo, prevalecendo em sua práxis o interesse de buscar novas metodologias pedagógicas que permitam abordar de maneira reflexiva e interdisciplinar os conteúdos programáticos. Devendo se fazer presente sempre, neste profissional, o comprometimento ético e político com a formação humana de seus educandos.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

A ESCOLA NA ERA TECNOLÓGICA

Diante das atuais ferramentas tecnológicas disponíveis, é preciso que a escola também se adapte a esta nova realidade. E o professor, enquanto mediador desse processo educativo deve acompanhar de forma coerente toda esta evolução.

O avanço tecnológico ainda é encarado como algo ameaçador e negativo. Muitos professores temem tornarem-se obsoletos diante das facilidades oferecidas pela Internet. Ou ainda, vêem na televisão um inimigo em potencial: muitos temas abordados pela mídia, banalizam comportamentos considerados desvirtuosos por grande parte dos educadores – ainda presos ao tradicionalismo do séc.XIX.

O bombardeio de informações seja pela TV, pelo computador, ou até mesmo pela tela de um celular provocam perplexidade e desorientação, sobretudo em profissionais cujos parâmetros se encontram em estado de desagregação desde o surgimento da Pedagogia Nova, que fez uma verdadeira revolução no âmbito educacional, uma vez que descentralizou o ensino que na antiga Pedagogia Tradicional se encontrava no professor, passando a considerar o aluno como sujeito da aprendizagem. As atuais tecnologias passaram a dividir com o professor o papel de transmissor de conhecimentos, e porque não, “formador de opiniões”. Talvez esse seja o motivo da grande resistência dos docentes em aceitar essas novas tendências como ferramentas de trabalho: neste atual contexto, definitivamente, o professor não é mais o único detentor do saber absoluto. E mais: mesmo que o livro continue constituindo um dos pilares da prática pedagógica, não dá mais para deixar de reconhecer o impacto da imagem e a importância da mídia como um dos grandes apelos desse mundo pós-moderno.

A sociedade informatizada caracteriza-se pela abundância de informações, daí a necessidade de se estar atento ao acesso, seleção e controle desses dados, sobretudo pelo fato de que elaborar, difundir e utilizar o conhecimento, sempre significou uma forma de poder. No entanto, toda essa modernidade, criou uma nova categoria de excluídos: o analfabeto digital.

Diante disso, a já difícil tarefa da escola de formar cidadãos plenos em todos os seus aspectos, deve agregar agora o papel de democratizar o uso destas novas tecnologias. E, ao contrário do que se pensa, o professor tem participação primordial neste processo. Em vez de demonizar estes instrumentos de informação, é melhor investigar a sua importância na constituição de aspectos mais amplos de sociabilidade e de cidadania. A escola deve, portanto, incorporar as novas técnicas e mediado pelo educador, promover a capacidade de leitura crítica das imagens e das informações transmitidas pela mídia. Porém, para que isso ocorra, é necessário por parte deste educador uma atenção não menos crítica.

É preciso lembrar que a educação exige intencionalidade e recusa ao espontaneísmo da ação. Para que a recepção das informações (e das imagens) seja suficientemente crítica, é necessário que se indague sobre os conteúdos transmitidos. Ou seja, reconhecer a mudança é também descobrir as maneiras de intervenção saudável no comportamento dos alunos.