Diante das atuais ferramentas tecnológicas disponíveis, é preciso que a escola também se adapte a esta nova realidade. E o professor, enquanto mediador desse processo educativo deve acompanhar de forma coerente toda esta evolução.
O avanço tecnológico ainda é encarado como algo ameaçador e negativo. Muitos professores temem tornarem-se obsoletos diante das facilidades oferecidas pela Internet. Ou ainda, vêem na televisão um inimigo em potencial: muitos temas abordados pela mídia, banalizam comportamentos considerados desvirtuosos por grande parte dos educadores – ainda presos ao tradicionalismo do séc.XIX.
O bombardeio de informações seja pela TV, pelo computador, ou até mesmo pela tela de um celular provocam perplexidade e desorientação, sobretudo em profissionais cujos parâmetros se encontram em estado de desagregação desde o surgimento da Pedagogia Nova, que fez uma verdadeira revolução no âmbito educacional, uma vez que descentralizou o ensino que na antiga Pedagogia Tradicional se encontrava no professor, passando a considerar o aluno como sujeito da aprendizagem. As atuais tecnologias passaram a dividir com o professor o papel de transmissor de conhecimentos, e porque não, “formador de opiniões”. Talvez esse seja o motivo da grande resistência dos docentes em aceitar essas novas tendências como ferramentas de trabalho: neste atual contexto, definitivamente, o professor não é mais o único detentor do saber absoluto. E mais: mesmo que o livro continue constituindo um dos pilares da prática pedagógica, não dá mais para deixar de reconhecer o impacto da imagem e a importância da mídia como um dos grandes apelos desse mundo pós-moderno.
A sociedade informatizada caracteriza-se pela abundância de informações, daí a necessidade de se estar atento ao acesso, seleção e controle desses dados, sobretudo pelo fato de que elaborar, difundir e utilizar o conhecimento, sempre significou uma forma de poder. No entanto, toda essa modernidade, criou uma nova categoria de excluídos: o analfabeto digital.
Diante disso, a já difícil tarefa da escola de formar cidadãos plenos em todos os seus aspectos, deve agregar agora o papel de democratizar o uso destas novas tecnologias. E, ao contrário do que se pensa, o professor tem participação primordial neste processo. Em vez de demonizar estes instrumentos de informação, é melhor investigar a sua importância na constituição de aspectos mais amplos de sociabilidade e de cidadania. A escola deve, portanto, incorporar as novas técnicas e mediado pelo educador, promover a capacidade de leitura crítica das imagens e das informações transmitidas pela mídia. Porém, para que isso ocorra, é necessário por parte deste educador uma atenção não menos crítica.
É preciso lembrar que a educação exige intencionalidade e recusa ao espontaneísmo da ação. Para que a recepção das informações (e das imagens) seja suficientemente crítica, é necessário que se indague sobre os conteúdos transmitidos. Ou seja, reconhecer a mudança é também descobrir as maneiras de intervenção saudável no comportamento dos alunos.
O avanço tecnológico ainda é encarado como algo ameaçador e negativo. Muitos professores temem tornarem-se obsoletos diante das facilidades oferecidas pela Internet. Ou ainda, vêem na televisão um inimigo em potencial: muitos temas abordados pela mídia, banalizam comportamentos considerados desvirtuosos por grande parte dos educadores – ainda presos ao tradicionalismo do séc.XIX.
O bombardeio de informações seja pela TV, pelo computador, ou até mesmo pela tela de um celular provocam perplexidade e desorientação, sobretudo em profissionais cujos parâmetros se encontram em estado de desagregação desde o surgimento da Pedagogia Nova, que fez uma verdadeira revolução no âmbito educacional, uma vez que descentralizou o ensino que na antiga Pedagogia Tradicional se encontrava no professor, passando a considerar o aluno como sujeito da aprendizagem. As atuais tecnologias passaram a dividir com o professor o papel de transmissor de conhecimentos, e porque não, “formador de opiniões”. Talvez esse seja o motivo da grande resistência dos docentes em aceitar essas novas tendências como ferramentas de trabalho: neste atual contexto, definitivamente, o professor não é mais o único detentor do saber absoluto. E mais: mesmo que o livro continue constituindo um dos pilares da prática pedagógica, não dá mais para deixar de reconhecer o impacto da imagem e a importância da mídia como um dos grandes apelos desse mundo pós-moderno.
A sociedade informatizada caracteriza-se pela abundância de informações, daí a necessidade de se estar atento ao acesso, seleção e controle desses dados, sobretudo pelo fato de que elaborar, difundir e utilizar o conhecimento, sempre significou uma forma de poder. No entanto, toda essa modernidade, criou uma nova categoria de excluídos: o analfabeto digital.
Diante disso, a já difícil tarefa da escola de formar cidadãos plenos em todos os seus aspectos, deve agregar agora o papel de democratizar o uso destas novas tecnologias. E, ao contrário do que se pensa, o professor tem participação primordial neste processo. Em vez de demonizar estes instrumentos de informação, é melhor investigar a sua importância na constituição de aspectos mais amplos de sociabilidade e de cidadania. A escola deve, portanto, incorporar as novas técnicas e mediado pelo educador, promover a capacidade de leitura crítica das imagens e das informações transmitidas pela mídia. Porém, para que isso ocorra, é necessário por parte deste educador uma atenção não menos crítica.
É preciso lembrar que a educação exige intencionalidade e recusa ao espontaneísmo da ação. Para que a recepção das informações (e das imagens) seja suficientemente crítica, é necessário que se indague sobre os conteúdos transmitidos. Ou seja, reconhecer a mudança é também descobrir as maneiras de intervenção saudável no comportamento dos alunos.
Jaque, análise que vc realizou junto com as tendências pedagógicas e a questão da educação na era tecnológica foi muito interessante. quando vc aborda a questão do analfabeto digital, vc lembra muito bem da necessidade de se dmocratizar o acesso a essas tecnologias que já permeiam o ambiente escolar.
ResponderExcluirPenso que a colega fez una crítica importante e muito válida referente ao uso das tecnologias, enfocando a questão do professor e sua relação com as mesmas, que se nao forem usadas em parceria com o seu trabalho, ao invés de ajudar podem se tornar empecílios. Também a importância de se fazer um trabalho crítico a esse respeito, pois não basta usar as tecnologias, mas saber usar com qualidade.
ResponderExcluirAo lembrar da abundância de informações postas às mãos da sociedade, você deixa claro a nessecidade de seleção e controle, para que o poder não caia nas mãos de pessoas erradas. Bom seria se realmente conseguissemos realizar essa seleção e controle, assim teriamos a certeza de que as novas tecnologias não seriam utilizadas da forma mais errônea, na qual o HOMEM infelizmente prejudica e è o principal prejudicado.
ResponderExcluiroi! a escola com certeza teria que procurar capacitar os educadores para poderem darem as suas aulas com mais praticidade e capacidade,sendo uma forma mais gostosa de ensinar,pois quanto mais meios temos para aprender mais meios temos para articular idéias,criar pensamentos.Enfim produzir seres capacitados,pensantes,criativos,CIDADÃOS!
ResponderExcluirbeijos da Shirley...ta show!! !
Penso q o q assusta os docentes, ñ é o fato de competir com a tecnologia, correndo o risco de "perder o posto" e sim, como vc msm já disse: o despreparo, e pq ñ dizer: a falta de conhecimento. Podemos perceber isso mais claramente, qdo acompanhamos o preparo do docente q ministra aulas via satélite, até se adaptar, conhecer e dominar os recursos tecnológicos, é todo um processo. Afinal de contas, o processo da chamada "era digital", se desenvolve numa rapidez assustadora e a realidade é q infelizmente, nem todos (ou poucos) conseguem acompanhá-la. Noto q alguns terão q passar, dando lugar a outros q certamente nasceram e passaram pelo processo tecnológico, tendo assim condições de administrá-lo com mais conhecimento de causa, contibuindo quantitativa e qualitativamente no processo educativo.
ResponderExcluirBjão, Jane.
Como você mesmo disse a tecnologia apesar de possuir não apenas pontos positivos como também negativos,ela é hoje também uma forma de transmição de conhecimento.E todos os prfissionais da educação devem estar amplamente familiarizados com tal ferramenta.
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